Entre 1964-1985 tivemos a mais tirana das leis entrávamos na era do AI-5, um dos golpes mais severos da ditadura militar. A censura fez com que os artistas utilizam-se de estratégias para driblar o governo que inspencionava as sua músicas. Em "Cálice", de Gilberto e Chico a sonoridade do título da música ("cale-se") já era uma afronta ao governo, mas ao mesmo tempo, poderia ter um tom religioso. Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, entre outros cantores, tiveram que se exilar do Brasil por causa das suas canções-protesto. As suas músicas de duplo sentido iam de encontro ao governo tirano da época.
"Splish Splash" do Roberto Carlos, porque para as pessoas daquela época era um pecado namorados, noivos e até pessoas casadas se beijarem em público.
De acordo com os Historiadores e suas pesquisas o Roberto Carlos foi nomeado "Rei" pelo próprio governo por esse motivo:
- Enquanto as pessoas achavam um absurdo as música como a de Roberto, as pessoas deixavam de ir as ruas protestar contra o governo.
Nesse momento, Roberto Carlos decide homenagear Caetano Veloso com a música "Debaixo dos Caracois", que trata do momento que Caetano foge do Brasil para a Inglaterra para fugir da ditadura.
Do meu ponto de vista, Roberto Carlos realmente é um Rei, mas foi consagrado pelo tempo após a ditadura, pelas suas músicas e carisma (principalmente com as mulheres). Mas na época da ditadura militar os reis e rainhas eram os que lutavam por um Brasil sem preconceitos e pela liberdade de expressão.
Moisés Brilhante.